domingo, 21 de novembro de 2010

O IMBECILÔMETRO


Observando a forma como as pessoas se comportam no trânsito, lembrei-me do episódio do desenho do Pateta motorista, que tratava das mudanças quando, pedestre ou ao volante de um veículo. Passei a considerar a situação e ponderei nos seguintes termos:
Para se testar a capacidade de imbecilidade de uma pessoa suficiente dar-lhe um carro para dirigir, que se verá, em muitos casos, uma impensável transformação. Alguém que até pouco um cidadão educado, respeitador de filas e dos seus semelhantes, passar, no trânsito a furar filas, xingar os semelhantes e proferir impropérios. Indaguei-me então, se o trânsito transforma. Concluiu, que ele não transforma, mas desmascara e libera a personalidade de cada um...revela, em alguns casos, a forma de muitos ver o outro simplesmente como obstáculo, a atrapalhar os interesses do indivíduo, e portanto, não merecedor de qualquer deferência.
A vista disso pergunto: O que custa dar a passagem a alguém? Quanto agravaria um eventual atraso? Um minuto? Cinco minutos? O que se faria nesses cinco minutos perdidos?
Não obteríamos mais benefícios utilizando-se da cordialidade? Pois além de respeitarmos o outro, nos pouparíamos de nos afobarmos em vão, mantendo a tranquilidade para chegarmos no nosso destino, sem stress inútil e sem riscos vãos, e mais, sem  mostramos aos outros ou a nós mesmos o quantos somos imbecis?
Da próxima vez, melhor ter-mos mais atenção ao utilizar o nosso veículo, que é na verdade, um verdadeiro imbecilômetro.

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