O Brasil se vê novamente as voltas com a dengue. Os telejornais apontam as mortes de crianças, quase que na sua maioria pobres. Mortes que doem-nos ao vê-las. Sonhos destruídos, esperanças estancadas, e nós do outro lado da tela, ao menos por enquanto, assombrando-nos com o espectro da doença que cresce e se aproxima. Somos pais, mães, irmãos e irmãs e sabemos o significado da perda de um ente.
Para o governo, de quem é a culpa? Da população que não contribui. Aquela população favelada, desinformada e suja, que tanto incomoda, e ainda por cima não se cuida... e o pior, se deixa morrer, só pra “queimar o filme” dos administradores. Deviam era botar camisas de manga comprida e calça, como fez César Maia, prefeito do Rio de Janeiro. Cadê que ele morre de dengue?
Neste momento, lembro-me do profeta gentileza, que preocupava-se com os outros, pregando a cordialidade, por meio de escritas debaixo dos viadutos do Rio de Janeiro. Me lembro de Buda, Jesus Cristo e São Francisco de Assis históricos, de Thich Nhat Ham – o Thay - que praticavam e neste último caso, pratica a compaixão engajada.
Lembro-me infelizmente, de Jean Jacques Rosseau, que teria dito a seguinte frase:
“A verdade não leva a fortuna, e o povo não dá embaixadas, nem cátedras nem pensões”
Oxalá a voz daqueles um dia soem mais forte, e amoleçam os corações dos que seguem a esse último, lembram-se daqueles serem humanos, mesmo sem ser em época de eleição.
quinta-feira, 27 de março de 2008
Jesus era cristão?
Hoje vivo seria Jesus Cristo um cristão? Jesus Cristo, o homem histórico, foi exemplo de humildade e compaixão, abraçando pobres, prostitutas e criminosos. Dizendo-se filho de Deus, aceitou mesmo assim o seu calvário, advertindo inclusive a Pedro para não relutar à sua prisão que estava iminente. Jesus pregava a paz.
O que vemos hoje? Protestantes....Católicos....quem é o certo. “Aceitar Jesus” como pretendem os primeiros, como possuindo a exclusividade da “porta do céu”, ou defender Maria, como fazem os derradeiros, clamando por esta a ponto de ser mais clamada do que aquele que deu origem ao cristianismo.
No fim de tudo, e Jesus onde fica? Estão preocupados a seguir suas palavras, ou contrariá-las a despeito de lutar pelo titulo do dono da verdade?
Lembram-se dos fariseus? Aliás, lembram-se porque Jesus foi crucificado, e quem estava por trás da sua morte? Os religiosos e “donos” da verdade da época.
Se fosse hoje...quem o crucificaria ... os protestantes ou os católicos?
O que vemos hoje? Protestantes....Católicos....quem é o certo. “Aceitar Jesus” como pretendem os primeiros, como possuindo a exclusividade da “porta do céu”, ou defender Maria, como fazem os derradeiros, clamando por esta a ponto de ser mais clamada do que aquele que deu origem ao cristianismo.
No fim de tudo, e Jesus onde fica? Estão preocupados a seguir suas palavras, ou contrariá-las a despeito de lutar pelo titulo do dono da verdade?
Lembram-se dos fariseus? Aliás, lembram-se porque Jesus foi crucificado, e quem estava por trás da sua morte? Os religiosos e “donos” da verdade da época.
Se fosse hoje...quem o crucificaria ... os protestantes ou os católicos?
AIKIDO PRA QUE?
O aikido embora seja uma arte marcial autêntica – posto que utiliza técnicas de defesa e imobilizações – não objetiva, ao menos primordialmente, preparar o seu praticantes para contendas corporais; ao contrário, destina-se a inibir a contenda mental individual, solucionando os conflitos internos, por meio do relaxamento, subsidiado pelos movimentos marciais metafóricos, que transformam a agressão em solução pacífica e harmonizadora, coadjuvado pela respiração correta.
Portanto, não trata-se de uma prática infantil, mas de uma atividade responsável que visa melhorar-se para si e para os outros, para ser um agente pacificador na sociedade.
Aponte-se, entretanto, ser uma prática prazerosa, indicada a todas as idades, que via transversa, propiciam condicionamento físico, conhecimento de técnicas de auto defesa e lazer.
Por sua capacidade harmonizadora, tem sido denominado de o “zen em movimento”
Portanto, não trata-se de uma prática infantil, mas de uma atividade responsável que visa melhorar-se para si e para os outros, para ser um agente pacificador na sociedade.
Aponte-se, entretanto, ser uma prática prazerosa, indicada a todas as idades, que via transversa, propiciam condicionamento físico, conhecimento de técnicas de auto defesa e lazer.
Por sua capacidade harmonizadora, tem sido denominado de o “zen em movimento”
O DIFERENCIAL DO BUDA
Śākyamuni (Siddhārtha Gautama) o Buddha histórico
Sakyamuni o Buda, não é um deus, mas - o que é mais interessante - foi um ser humano que conheceu profundamente o sofrimento, superando-o para atingir, em fim, a iluminação. Não estabeleceu dogmas, nem julgou-se o detentor da verdade, mas ofereceu o caminho com base na sua experiência pessoal, para vencer o sofrimento. Exortava a análise crítica, inclusive dos seus próprios ensinamentos, de modo que a verdade fosse atingida não por fé, mas pela experiência pessoal. Para ele, a felicidade ou o "reino de deus" deve ser vivida no “aqui e agora”, observando-se as Quatro nobre verdades por ele ensinadas (a existência do sofrimento; as causas do sofrimento; a eliminação das causas; e a prática da eliminação através da observância do Caminho Óctuplo). O Caminho Óctuplo ensina a utilização da visão correta, pensamento correto, fala correta, ação correta, meio de vida correto, esforço correto, atenção correta e meditação correta.
Ser Buda, não é exclusividade de Sakiamuni, mas de todo aquele que venha atingir a iluminação.Assim, ainda que não se tenha atingido a iluminação, mas quando se observa fielmente o caminho óctuplo, pode se estar Buda, ainda que temporariamente.
Sakyamuni o Buda, não é um deus, mas - o que é mais interessante - foi um ser humano que conheceu profundamente o sofrimento, superando-o para atingir, em fim, a iluminação. Não estabeleceu dogmas, nem julgou-se o detentor da verdade, mas ofereceu o caminho com base na sua experiência pessoal, para vencer o sofrimento. Exortava a análise crítica, inclusive dos seus próprios ensinamentos, de modo que a verdade fosse atingida não por fé, mas pela experiência pessoal. Para ele, a felicidade ou o "reino de deus" deve ser vivida no “aqui e agora”, observando-se as Quatro nobre verdades por ele ensinadas (a existência do sofrimento; as causas do sofrimento; a eliminação das causas; e a prática da eliminação através da observância do Caminho Óctuplo). O Caminho Óctuplo ensina a utilização da visão correta, pensamento correto, fala correta, ação correta, meio de vida correto, esforço correto, atenção correta e meditação correta.
Ser Buda, não é exclusividade de Sakiamuni, mas de todo aquele que venha atingir a iluminação.Assim, ainda que não se tenha atingido a iluminação, mas quando se observa fielmente o caminho óctuplo, pode se estar Buda, ainda que temporariamente.
O CISCO NO OLHO
Será que o papel da religião não deveria ser revisto pelos seus seguidores?
Há, ao menos em sua maioria, uma contradição da sua prática em face do sua finalidade primeira, que é a busca da paz, a união, a humildade, a compaixão, etc. Distam-se uma das outras, como se buscassem objetivos antagônicos, ou pleiteassem eleição ou venda de produto.
Em detrimento da busca da verdade maior, julgam, excluem e fazem vista grossa quanto aos seus próprios defeitos, ainda que evidentes, prendendo-se a regras próprias, a despeito das lições essenciais deixadas pelos seus mestres.
Ao invés de cuidar de amar ao próximo como a si mesmo, cuidam em aportar o cisco no olho do outro, esquecendo a tábua que há no seu.
Há, ao menos em sua maioria, uma contradição da sua prática em face do sua finalidade primeira, que é a busca da paz, a união, a humildade, a compaixão, etc. Distam-se uma das outras, como se buscassem objetivos antagônicos, ou pleiteassem eleição ou venda de produto.
Em detrimento da busca da verdade maior, julgam, excluem e fazem vista grossa quanto aos seus próprios defeitos, ainda que evidentes, prendendo-se a regras próprias, a despeito das lições essenciais deixadas pelos seus mestres.
Ao invés de cuidar de amar ao próximo como a si mesmo, cuidam em aportar o cisco no olho do outro, esquecendo a tábua que há no seu.
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