Belo texto* que explana a necessidade de se viver o presente de modo efetivo, respeitando cada segundo, sentindo-se vivo, sem preocupar-se com o passado ou com o devir. Trata-se de uma pequena transcrição do lindo romance escrito por Thich Nhat Hanh, Velhos Caminhos, Nuvens Brancas.
Segue o texto.
“Amigos, estar perdido em pensamento é uma das coisas que nos impede de estabelecer verdadeiro contato com a vida. Enquanto regidos por preocupações, frustrações, ansiedades, raiva, ou inveja, vocês perderão a chance de estabelecerem contato real com todas as maravilhas da vida.
“Amigos, a flor de lótus em minha mão só é real para aqueles dentre vocês que vivem em mente atenta no momento presente. Se vocês não retornam ao momento presente, a flor não existe verdadeiramente. Há pessoas que podem passar através da floresta de sândalos sem realmente enxergar sequer uma única árvore. A vida é repleta de sofrimento, todavia também contém muitas maravilhas. Estejam conscientes a fim de ver tanto o sofrimento quanto as maravilhas da vida.
“Estar em contato com o sofrimento não significa perder-se dentro dele. Estar em contato com as maravilhas da vida não significa perder-se nelas igualmente. Estar em contato é verdadeiramente encontrar a vida, vê-la profundamente. Se nos encontrarmos com a vida diretamente, compreenderemos sua natureza interdependente e impermanente. Graças a isso, não mais nos perderemos em desejo, raiva e ânsia. Viveremos em liberdade e liberação.”
*Trecho do Romance Velho Caminho, Nuvens Brancas, Seguindo as Pegadas do Buda, Ed. Bodigaya, escrito por Thich Nhat Hanh (pg. 269).
“Amigos, a flor de lótus em minha mão só é real para aqueles dentre vocês que vivem em mente atenta no momento presente. Se vocês não retornam ao momento presente, a flor não existe verdadeiramente. Há pessoas que podem passar através da floresta de sândalos sem realmente enxergar sequer uma única árvore. A vida é repleta de sofrimento, todavia também contém muitas maravilhas. Estejam conscientes a fim de ver tanto o sofrimento quanto as maravilhas da vida.
“Estar em contato com o sofrimento não significa perder-se dentro dele. Estar em contato com as maravilhas da vida não significa perder-se nelas igualmente. Estar em contato é verdadeiramente encontrar a vida, vê-la profundamente. Se nos encontrarmos com a vida diretamente, compreenderemos sua natureza interdependente e impermanente. Graças a isso, não mais nos perderemos em desejo, raiva e ânsia. Viveremos em liberdade e liberação.”
*Trecho do Romance Velho Caminho, Nuvens Brancas, Seguindo as Pegadas do Buda, Ed. Bodigaya, escrito por Thich Nhat Hanh (pg. 269).