Obviamente sabemos ser clara a diferença entre inteligência e sabedoria. A inteligência se dá pela boa utilização da capacidade de raciocínio – a capacidade mental. A sabedoria advém da “voz” interna, que é comum a todos, e ao que parece, quando não contaminada pela influência da mente, é única em todos. Aliás daí a necessidade da meditação. Meditar para escutar a voz interior, a verdadeira natureza, comum a todos.
Bom falo disso para justificar a leitura que hoje disponibilizo. Outrora transcrevi escritos meus que tinham, ainda que distante, alguma semelhança com outro escrito que posteriormente vim conhecer. As intersecções entre os escritos não se dão pela inteligência ou conhecimento teórico, mas por encontro de centelha de sabedoria. Digo centelha, porque não sou, como maioria de nós não o é, ao menos normalmente, detentor perene de sabedoria. Mas quando nos dizemos inspirados, na verdade, é porque provamos um pouco da fonte da interna da sabedoria, que é o nosso silêncio interior.
Em 27 de março do corrente ano, neste Blog postei um texto ao qual dei como título “Jesus era Cristão?”, quando eu questionava o desvirtuamento que as religiões dão aos ensinamentos originais dos seus criadores. Interessante que recebi um comentário de uma passagem do Livro de Gibran Khalil Gibran, o que já demonstrou uma sintonia de sentimentos.
Posto agora um texto do Dalai Lama, que é o representante da tradição do Budismo Tibetano (ressalte-se que a tradição que eu me afeiçouo é a do Monge Zen Budista Vietnamita Thich Nhat Hanh, e não a do Tibet), que em melhores palavras, explanou todo o sentimento que eu pretendia explorar, mas que não tive, obviamente, semelhante habilidade, posto que aqui encontramos a sabedoria aliada à inteligência intelectual, deste importante líder espiritual. O texto que se segue, pode ser encontrado no endereço http://www.samsara.blog.br/2008/01/amor-e-compaixo.html, onde consta aliás muitas informações interessantes para que é afetos a estas questões exitenciais.
Boa leitura!
Amor e compaixão
Todas as religiões passam uma mensagem de amor, compaixão, sinceridade e honestidade. Cada sistema procura, a sua própria maneira, melhorar a vida para todos nós. Mas se colocarmos muita ênfase em nossa própria filosofia, religião ou teoria -- se tornando muito apegados a ela, tentando impô-la a outras pessoas -- o resultado será um problema.Basicamente, todos os grandes mestres, incluindo Buda Gautama, Jesus Cristo, Maomé e Moisés, foram motivados por um desejo de ajudar seus companheiros. Eles não procuraram ganhar nada para si, nem criar mais problemas no mundo.A religião se tornou um sinônimo de grandes questões filosóficas, mas é o amor e compaixão que repousam em seu núcleo. [...] A experiência da prática do amor traz paz de espírito e ajuda os outros. Pessoas bobas e egoístas estão sempre pensando nelas, e o resultado é sempre negativo. Pessoas espertas pensam nos outros, ajudando-os tanto quanto podem, e o resultado é felicidade.Amor e compaixão são benéficos tanto para você quanto para os outros. Através de sua bondade direcionada aos outros, sua mente e coração vão se abrir para a paz.
Dalai Lama, em "How to Expand Love".
Bom falo disso para justificar a leitura que hoje disponibilizo. Outrora transcrevi escritos meus que tinham, ainda que distante, alguma semelhança com outro escrito que posteriormente vim conhecer. As intersecções entre os escritos não se dão pela inteligência ou conhecimento teórico, mas por encontro de centelha de sabedoria. Digo centelha, porque não sou, como maioria de nós não o é, ao menos normalmente, detentor perene de sabedoria. Mas quando nos dizemos inspirados, na verdade, é porque provamos um pouco da fonte da interna da sabedoria, que é o nosso silêncio interior.
Em 27 de março do corrente ano, neste Blog postei um texto ao qual dei como título “Jesus era Cristão?”, quando eu questionava o desvirtuamento que as religiões dão aos ensinamentos originais dos seus criadores. Interessante que recebi um comentário de uma passagem do Livro de Gibran Khalil Gibran, o que já demonstrou uma sintonia de sentimentos.
Posto agora um texto do Dalai Lama, que é o representante da tradição do Budismo Tibetano (ressalte-se que a tradição que eu me afeiçouo é a do Monge Zen Budista Vietnamita Thich Nhat Hanh, e não a do Tibet), que em melhores palavras, explanou todo o sentimento que eu pretendia explorar, mas que não tive, obviamente, semelhante habilidade, posto que aqui encontramos a sabedoria aliada à inteligência intelectual, deste importante líder espiritual. O texto que se segue, pode ser encontrado no endereço http://www.samsara.blog.br/2008/01/amor-e-compaixo.html, onde consta aliás muitas informações interessantes para que é afetos a estas questões exitenciais.
Boa leitura!
Amor e compaixão
Todas as religiões passam uma mensagem de amor, compaixão, sinceridade e honestidade. Cada sistema procura, a sua própria maneira, melhorar a vida para todos nós. Mas se colocarmos muita ênfase em nossa própria filosofia, religião ou teoria -- se tornando muito apegados a ela, tentando impô-la a outras pessoas -- o resultado será um problema.Basicamente, todos os grandes mestres, incluindo Buda Gautama, Jesus Cristo, Maomé e Moisés, foram motivados por um desejo de ajudar seus companheiros. Eles não procuraram ganhar nada para si, nem criar mais problemas no mundo.A religião se tornou um sinônimo de grandes questões filosóficas, mas é o amor e compaixão que repousam em seu núcleo. [...] A experiência da prática do amor traz paz de espírito e ajuda os outros. Pessoas bobas e egoístas estão sempre pensando nelas, e o resultado é sempre negativo. Pessoas espertas pensam nos outros, ajudando-os tanto quanto podem, e o resultado é felicidade.Amor e compaixão são benéficos tanto para você quanto para os outros. Através de sua bondade direcionada aos outros, sua mente e coração vão se abrir para a paz.
Dalai Lama, em "How to Expand Love".